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Obras nas “docas” de Coimbra já arrancaram

O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Manuel Machado, assinou, ontem, o auto de consignação com vista à conclusão da obra de requalificação e ampliação dos edifícios de restauração do Parque Verde do Mondego, popularmente conhecidos como “docas”.

Em janeiro, o executivo municipal aprovou tomar posse administrativa da obra, rescindir o contrato, aplicar sanções e executar as garantias, depois da empresa que venceu o primeiro concurso público não ter concluído os trabalhos dentro do prazo contratualmente previsto.

“Depois de reformulado o projeto de execução e decorrido um novo concurso público, a empreitada foi entregue à empresa Veiga Lopes, S.A., e representa um investimento de um milhão de euros para voltar a colocar este espaço ímpar da cidade ao usufruto de todos”, adianta em nota de imprensa a autarquia.

Esta nova empreitada passa por concluir a obra que estava em curso neste “espaço notável da nossa cidade”, disse Manuel Machado.

No local vão ser construídos quatro novos módulos na cobertura do atual edifício, que passa a ser duplex, estando também prevista a instalação de esplanadas, transformando o espaço numa nova configuração, que passa a ter quatro estabelecimentos e uma gelataria.

Os quatro volumes vão ter escadas e sistema elevatório de ligação entre os pisos, para “pessoas com mobilidade reduzida”, salientou o presidente da CM Coimbra.

Outra das novidades será um novo acesso público ao piso térreo e que cada uma das quatro concessões passará a dispor de instalações sanitárias. Já as cozinhas serão recolocadas no piso superior, mantendo uma copa de apoio, arrecadação e compartimento de lixos no piso térreo. Ao mesmo tempo, as casas de banho públicas existentes vão ser também recuperadas.

Recorde-se que a empresa que venceu o primeiro concurso público para realizar esta empreitada concluiu apenas cerca de 18% da obra. Perante isto, o executivo municipal aprovou tomar posse administrativa da obra, rescindir o contrato, aplicar sanções, executar as garantias, adjudicando posteriormente a reformulação do projeto de execução ao ateliê do arquiteto Camilo Cortesão, que também desenhou o edifício original. Depois desses trabalhos terem sido concluídos, a CM Coimbra 2aprovou a abertura de um novo procedimento para a conclusão da obra, que foi adjudicada em julho e foi ontem consignada para que na próxima primavera/verão esteja já em funcionamento”, refere a concluir a autarquia.