A operação teve como alvo 20 locais sinalizados como pontos de deposição ilegal de resíduos e, em apenas quatro dias, “foram recolhidas 12,32 toneladas de resíduos, através de uma retroescavadora, cinco viaturas de recolha e três viaturas de apoio, numa operação que envolveu 17 trabalhadores”, segundo dados avançados pela Câmara Municipal de Coimbra.
A operação de limpeza profunda, envolveu vários serviços da Câmara Municipal de Coimbra, a empresa SUMA (empresa prestadora de serviços na área da gestão de resíduos e limpeza urbana), a ERSUC (empresa responsável pela gestão da rede de ecopontos) e algumas Juntas de Freguesia.
“Desde julho, foram já levantados cinco autos que vão permitir acionar processos administrativos e respetivas inquirições aos potenciais infratores identificados”, refere a autarquia. “Perante este cenário, foram ativadas diversas medidas, com destaque para a intensificação da intervenção da Polícia Municipal e da Fiscalização ou a criação de uma brigada de intervenção rápida”, acrescenta.
Para esta iniciativa foram mobilizados diversos meios, designadamente uma retroescavadora, cinco viaturas de recolha e três viaturas de apoio. Foram, também, deslocados 17 trabalhadores das múltiplas instituições envolvidas.
Ao longo destes quatro dias foram recolhidos, no total, 12,32 toneladas de resíduos de composição variada e de baixa taxa de recuperabilidade. Razão pela qual foram depositados em aterro, com os gastos inerentes a essa operação que vão orçar cerca de 1.200 euros, para além de toda a despesa inerente à mobilização de meios e de tempo despendido pelos trabalhadores que poderiam estar a dar apoio a outras iniciativas de limpeza urbana no concelho.
No decorrer da intervenção, foi paralelamente ativada uma recolha, que ainda está em curso, de vários objetos volumosos (monos) que têm sido deixados ao abandono pela cidade, fundamentalmente junto aos ecopontos. Mais uma vez muitos desses objetos terão de ser entregues, diretamente, em aterro, com custos adicionais.