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Pampilhosa da Serra, Góis e Arganil, promovem produto “astroturismo” na FITUR

Pampilhosa da Serra, Góis e Arganil, estão a participar na FITUR 2024, em conjunto com todos os municípios (19) que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, em stand próprio da CIM, no Pavilhão 4.

Para além de comunicações individuais por parte dos municípios, decorreram, também, comunicações temáticas que ligam municípios entre si. É o caso do produto “astroturismo” e do projeto “A um palmo do céu”, que liga Pampilhosa da Serra, Góis e Arganil.

“Estes três concelhos uniram-se para comunicar que o céu, não se vê de modo igual em todo o lado, convidando o público presente a olhar para cima, pois nestes territórios pode-se observar o que já não é possível em mais lado algum”, refere a autarquia da Pampilhosa da Serra em nota. “Uma das condições que mais compromete a disponibilidade de um Céu Noturno de qualidade é a poluição luminosa”, acrescenta. “O brilho e o reflexo das luzes das cidades e das áreas metropolitanas “apaga” a luz das estrelas”. “É como se ficássemos encandeados, com muita luz entre os nossos olhos e o firmamento, que sem dar por isso deixámos de contemplar”, afirma.

Pampilhosa da Serra, Góis e Arganil, sendo territórios de montanha, rendilhados por vales e valeiros, com povoamento disperso e assente numa matriz proeminentemente de aldeias, cuja localização geográfica fica “atrás” das serras da Lousã e do Açor, que tapam o brilho das luzes das cidades do litoral, e o relevo, aliado ao tipo de povoamento, garante que ainda existe o ambiente noturno primordial, que nos permite observar o esplendor do firmamento e maravilharmo-nos com o brilho das estrelas.

É graças a estas condições naturais, que Pampilhosa da Serra, Góis e Arganil, estão num privilegiado observatório natural, “A Um Palmo do Céu”, com condições de excelência em termos de visibilidade, transparência e escuridão do céu, devidamente reconhecidas em 2019, quando a Fundação Starlight atribuiu às Aldeias do Xisto a certificação “Destino Turístico Starlight”, localizando-se estes territórios no centro desta certificação internacional, representando a sua “zona mais escura”, a que reúne as melhores condições naturais de observação.