A nova caixa multibanco (ATM) da Pampilhosa, no concelho da Mealhada, vai estar operacional já na próxima segunda-feira, dia 26, com a passagem deste serviço das antigas instalações bancárias para uma estrutura criada no largo do garoto, num ‘bunker’ que acabou por ser motivo para a criação de arte urbana, pela mão de dois artistas locais.
É já na próxima segunda-feira que a caixa multibanco vai deixar o local onde esteve durante vários anos e rumar para a nova localização, entre a Fonte do Garoto e o renovado Mercado Municipal da Pampilhosa, revela em nota a Câmara da Mealhada.
Com esta mudança, a Câmara da Mealhada “acaba por se libertar do pagamento do aluguer da loja onde estava este serviço, que chegou a albergar um balcão do Crédito Agrícola da Bairrada e Aguieira, com quem a autarquia tem vindo a estabelecer contactos para manter este importante serviço à população”.
Criando uma estrutura adequada para a instalação do multibanco, a Câmara entendeu “dar ao espaço um colorido diferente para disfarçar o ‘bunker’ de betão. E foi aqui que entraram os artistas locais Sara Sousa e Igor Cruz, ao darem um toque de arte urbana à estrutura, retratando símbolos, também eles locais, como a Fonte do Garoto, as antigas cerâmicas, a estação dos caminhos de ferro e o Rio Cértima”.
Este novo investimento, “custeado pela Câmara no valor total de cerca de 13.800 euros (+IVA), estará disponível a partir do início da tarde do dia 26, altura em que a caixa multibanco será colocada nesta nova localização”.
“Tínhamos um custo grande com a antiga localização, na medida em que estávamos a pagar o aluguer de uma loja só para manter o multibanco a funcionar, daí que decidimos avançar com esta solução, mas sempre com a preocupação de assegurar este serviço fundamental para a nossa população”, diz António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada.
Por outro lado, continua o autarca, “foi nossa pretensão dar mais um cunho de história e, também, de modernidade ao optar por aqueles elementos de arte urbana, valorizando aquele espaço e minimizando o impacto visual que teria ali um novo elemento de betão. É esta a imagem que queremos dar às nossas freguesias, protegendo a identidade e a história mas, ao mesmo tempo, dar-lhe elementos de modernidade”.