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PCP acusa PT/Altice de “expediente fraudulento” com funcionários em Viseu

PCP revela que existem seis trabalhadores da PT/Altice Viseu que vão ser incorporados numa empresa da Visabeira.

“Os cerca de 120 trabalhadores da PT/MEO/Altice Viseu, estão em choque depois de saberem da notificação feita a seis colegas da área de actividade de projectos e implementação da rede de acesso, que a pretexto do argumento de ‘maior eficácia na gestão’, invocado pela PT/MEO/Altice, vão ser incorporados na ‘Atlântico’, uma sub-holding da Visabeira”, adianta hoje em comunicado o PCP.

Os visados foram informados que ““…a partir da primeira hora do dia 22 de julho de 2017, … serão incorporados e integrados nos quadros e departamentos da ATLÂNTICO…”, cujo contrato de compra e venda com a PT/MEO/Altice, é fundamentado ‘na necessidade de reorganizar o ‘Departamento de EIF – Engenharia e Implementação da Rede de acesso Fixa”, revelam ainda os comunistas.

Segundo aquele partido “este fraudulento expediente foi já utilizado pela PT/MEO/Altice, para enviar para outra ‘empresa externa’, no caso a WinProvit, 37 trabalhadores da Direcção de Tecnologias de Informação (DIT), que englobou 1 técnico da PT/MEO/Altice Viseu”.

Os trabalhadores da PT/MEO/Altice Viseu “temem, por isso, fundamentadamente, que a não ser travado este processo com a luta dos trabalhadores e a intervenção do Governo, a breve prazo a unidade local da cidade possa vir a encerrar”, frisa ainda o PCP.

“O que não deixa de ser absurdo é que todo este processo ocorra num contexto em que a Câmara de Viseu se ufana de ter estabelecido um acordo com a Altice para a ‘criação de 250 postos de trabalho’, no qual se comprometeu a ‘arranjar instalações e a fazer as obras necessárias” para o funcionamento do ‘contact center’ da multinacional”, salienta ainda o partido.

Acrescentando que “pagamos para que a PT/MEO/Altice destrua postos de trabalho altamente qualificados, estáveis, remunerados de acordo com os contratos de trabalho da empresa, para o Presidente da Câmara se sentir reconfortado com a criação de trabalho precário, mal remunerado e pouco qualificado e cujo número está muito longe de corresponder ao anúncio feito.  É preciso que a Câmara de Viseu clarifique de que lado está e se está disposta a empenhar-se na defesa dos postos de trabalho actualmente existentes na Unidade de Viseu da PT/MEO/Altice”.