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Penacova afirma charneira do turismo religioso

O Município de Penacova deu mais um passo na afirmação do seu potencial de crescimento no turismo religioso, considerou João Azadinho, vice-presidente da autarquia, ao assinar na sexta-feira o documento que celebra a fundação da Federação Portuguesa do Caminho de Santiago.

A criação desta Federação, de que o Município de Penacova é fundador, surge com o objetivo de promover, organizar e gerir os caminhos em território nacional que compõem esta rota milenar, seguida por milhões de peregrinos desde o início do século IX.

Encontrando-se em estudo entre os diversos municípios há já algum tempo, foi esta sexta-feira, oficialmente lançada a Federação Portuguesa do Caminho de Santiago, numa sessão em Vila Pouca de Aguiar. Esta Federação conta com a adesão de 39 entidades que têm como objetivo implementar uma estratégia e sinalética comum nas vias portuguesas de peregrinação a Santiago de Compostela, de que a Câmara Municipal de Penacova é membro fundador.

Segundo João Azadinho, vice-presidente da autarquia penacovense, “a integração de Penacova nesta Federação com caráter cultural, sem fins lucrativos, permite integrar uma estratégia comum, que revitalizará e dinamizará correntes de ligação entre o nosso país e Santiago de Compostela. Este roteiro com enorme valor histórico-cultural, permite a interculturalidade e o conhecimento das regiões, obtendo desenvolvimento económico, social e ambiental para as localidades atravessadas por este caminho”.

Atualmente, no nosso país estão identificados três percursos principais. O Caminho da Costa, que se inicia no Porto, atravessa o Minho e entra em Espanha por Valença; o Caminho Interior, que parte de Viseu e entra em Espanha por Vilarelho da Raia, em Chaves; o Caminho Central Português, o mais percorrido, que sai da Sé de Lisboa, passa por Tomar, Coimbra, Porto, seguindo, depois, para norte.

De acordo com João Azadinho, “Penacova tem assumido uma indiscutível posição de adesão a iniciativas consistentes que promovem o turismo e são captadoras de públicos e de fontes de receita para a economia local, como é o caso das diversas rotas que tem vindo a integrar, de roteiros internos que cada vez mais desenvolvemos e que têm atraído milhares de visitantes, como é o caso da recente aposta no Roteiro do Arista”, e também, esta mais recente dos Caminhos de Santiago, de peregrinação cristã, que nos posiciona num papel determinante e de envolvimento com o turismo religioso”.