A Polícia Judiciária (PJ) adianta hoje em comunicado que as buscas, no âmbito da Operação Stonehenge, foram realizadas através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, com apoio da Diretoria do Centro e Departamentos de Leiria e Aveiro, bem como da Direção de Finanças de Lisboa (DFL).
O processo-crime, que deu origem às buscas da PJ, decorre no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
“O ‘modus operandi’ consistia na utilização de um circuito fictício de faturação, mediante a simulação de compras e vendas que não correspondiam a efetivas transações de bens, superiores a 10 milhões de euros”, refere a PJ.
A atividade foi “levada a cabo por diversas sociedades a operar no mercado das pedras ornamentais, na zona centro do país, com recurso a “testas de ferro”, tendo permitido obter reembolsos indevidos de IVA superiores a 1,8 milhões de euros.
A verba era canalizada depois para a aquisição de património imobiliário, registado em nomes de terceiros.