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PJ realiza buscas no Novo Banco e na KPMG por suspeitas de corrupção na venda de ativos

A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), está a realizar, esta quarta-feira, uma operação policial na área da Grande Lisboa, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), tendo como alvos a KPMG e o Novo Banco.

A operação tem como objetivo “cumprir dezenas de mandados de busca e apreensão, bem como de pesquisa informática, relacionados com a investigação de alegados crimes de corrupção passiva e ativa no setor privado, burla qualificada e branqueamento de capitais”, adianta em nota a PJ.

Em causa estão “suspeitas de diversas irregularidades na venda de ativos imobiliários pertencentes a uma instituição bancária que recebeu apoio financeiro do Estado português, através do Fundo de Resolução. Segundo a investigação, estas operações poderão ter causado avultados prejuízos ao banco e, consequentemente, aos interesses do Estado”.

Na operação participam mais de 100 inspetores da PJ, 14 procuradores do Ministério Público, três juízes de instrução criminal e um elemento da Autoridade Tributária (AT).

A PJ, através da UNCC, continuará a investigação com a análise dos elementos probatórios recolhidos, visando o apuramento completo das condutas criminosas e a conclusão célere do inquérito.