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Portugueses vão gastar 212 euros em presentes de Natal revela estudo da ESTGOH

Os portugueses preveem gastos semelhantes aos realizados no ano passado em presentes de Natal, com receio do desempenho da economia nacional, e preferem fazer as suas compras em centros comerciais. Um estudo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital do Instituto Politécnico de Coimbra (ESTOGH-IPC) revela que os portugueses pretendem gastar em média 212 euros em compras de Natal este ano.

Segundo os resultados do inquérito realizado em outubro, antes do chumbo do orçamento para 2022, 59% dos participantes estimam gastos semelhantes aos que realizaram no ano passado.

“A pesquisa realizou-se entre os dias 1 e 19 de outubro e tem por base 425 respostas de residentes em Portugal abrangendo manchas da população do Norte, Centro, Sul e Ilhas, com idades entre os 18 e os 72 anos”, refere a ESTGOH em nota.

A maioria dos inquiridos (64%) é do sexo feminino. Para o coordenador do estudo, Ricardo Filipe Ramos, doutorado em Marketing e Professor Auxiliar da ESTGOH, o resultado “sugere que ainda existe algum pessimismo face ao futuro da economia nacional”, sendo esta a principal razão apontada pelos participantes que planeiam gastar menos nesta época natalícia. Da amostra, 39% dos inquiridos preveem realizar compras abaixo dos 100 euros.

Entre os que têm intenções de aumentar o investimento em compras de Natal, 43% justificam a decisão com o facto de pretenderem oferecer presentes a um número mais elevado de pessoas por comparação com o ano passado.

Inês Clemente, estudante porta-voz da turma do curso de Marketing responsável pela pesquisa, destaca que, segundo as conclusões, “85% da população portuguesa irá optar por realizar as suas compras em lojas físicas”, muito embora, acrescenta, existam “alguns indicadores que apontam para o crescente número de compras online no contexto pandémico”.

Com o alívio das restrições impostas pela COVID-19, a opção dos portugueses passa por comprar em centros comerciais (76%), sendo esta a “preferência clara”, segundo a estudante.

Os resultados indicam ainda que 50% dos inquiridos planeiam inspirar-se nos produtos que são disponibilizados em lojas físicas. 28% mostram a intenção de procurar ideias em páginas da internet, com a preferência a incidir sobre websites de lojas com um ou mais estabelecimentos físicos.

Sobre a melhor altura para fazer compras, 40% dos indivíduos dizem poder fazê-lo na primeira metade de dezembro. Entre os que preferem antecipar as suas aquisições, 27% justificam a escolha com o facto de quererem evitar filas e lojas cheias.

No topo das preferências para as compras dos portugueses neste Natal estão roupa, seguindo-se perfumes/cosméticos, jogos educacionais, acessórios de moda e jogos de construção