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Presidente da ANAM crítica falta de diálogo do Governo e ARS com Fundação ADFP por causa do Hospital Compaixão

Albino Pinto de Almeida, presidente da Associação Nacional de Assembleias Municipais (ANAM), visitou o Hospital Compaixão, da Fundação ADFP, de Miranda do Corvo, e considerou que “é uma perplexidade o hospital estar fechado há tanto tempo”.

Também presidente da Assembleia Municipal de Gaia, Albino Almeida, recebido pelo presidente do Conselho de Administração da Fundação ADFP, Jaime Ramos, coadjuvado pelo gestor hospitalar Carlos Filipe Fernandes e por José Palrinhas, membro do conselho de administração, fez-se acompanhar de uma pequena comitiva.

Com ele vieram Ferreira Ramos, coordenador do CVEL e António Afonso (secretário-geral da ANAM).

No final da visita, Albino Pinto de Almeida, que conheceu a Fundação há 9 anos, declarou  que o que “me impressionou foi a infraestrutura que está aqui implementada. Além das valências da terceira idade, infância, deficiência e doença mental, emerge a possibilidade de serem desenvolvidos um conjunto de cuidados médicos diferenciados num hospital servido por tecnologia de ponta”.

Destacou o caso dos blocos operatórios e os exames complementares de diagnóstico que “permitem identificar o estado de muitas doenças cuja solução está na cirurgia. Fico perplexo pelo Hospital Compaixão estar pronto há mais de um ano e continuar fechado há tanto tempo.”

Acrescentando que perante a ideia que o “hospital pode gerar lucros”, salientou, que a “margem de rendimento que possa sobrar é para reinvestir na instituição e na região e não para enriquecer um qualquer grupo privado ou aumentar o rendimento de investidores estrangeiros em Portugal, razão que mais justifica a cooperação com o Estado”.

Toda a comitiva mostrou “incompreensão por, perante as enormes listas de espera nas cirurgias e consultas externas, a ARS e o Governo não dialogarem com a Fundação para colocarem o Hospital ao serviço das populações”.

A concluir, Albino de Almeida afirmou que “quem está na vida política pública, como é o meu caso, e contacta com esta realidade, será seguramente mais uma voz para alterar este terrível estado de coisas”.