Presidente da Associação Cultural, Recreativa e Humanitária de Vila Nova da Rainha, concelho de Tondela, foi hoje condenado no Tribunal de Viseu, a cinco anos de prisão com pena suspensa por igual período, por causa do incêndio que matou 11 pessoas em 2018.
O incêndio que teve origem na explosão da salamandra, em 13 de janeiro de 2018, acabou por causa a morte a onze pessoas, quando decorria um torneio de sueca na associação.
A Associação Portuguesa de Segurança revelou, na altura, que a “instalação incorreta da salamandra com tubagens que atravessavam o teto falso, a existência de materiais altamente inflamáveis e produtores de gases tóxicos no teto, e saídas de emergência bloqueadas” levaram à tragédia.
O dirigente associativo, Jorge Dias, era único arguido neste processo, cujo julgamento se iniciou em junho de 2022, e estava acusado por 11 crimes de homicídio por negligência e um crime de ofensa à integridade física negligente grave.