Presidente da Câmara Municipal da Lousã “estranha” a forma como foi comunicada a decisão e reforça a importância da implementação de um novo traçado mais a sul.
No âmbito de notícias vindas a público esta semana sobre a decisão do Governo requalificar o IP3, em detrimento da solução de um novo traçado mais a sul defendida por diversos organismos públicos e privados, o presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes, manifestou “estranheza” pela forma como foi comunicada esta decisão, nomeadamente pelo facto das entidades que foram chamadas à discussão das várias soluções, entre os quais diversas autarquias, não terem sido informadas formalmente desta decisão.
Luís Antunes reforça ainda a sua convicção relativamente à “valia da solução que tem defendido, de uma nova via, num traçado mais a sul que se possa assumir como estruturante para a melhoria mais substantiva e alargada da mobilidade regional, da coesão territorial e do desenvolvimento integrado da região, permitindo a sua ligação ao IC6 e à A13 – potenciando o seu uso e uma ligação mais rápida a Sul- e também uma alternativa à EN17, uma via que já não corresponde – a vários níveis – às necessidades dos utilizadores”.
A decisão do Governo de optar apenas pela requalificação do IP3, “conhecida através dos órgãos de comunicação, apesar de importante, não corresponde à expetativa e necessidades da região não conferindo condições adequadas de competitividade a vários Concelhos que, apesar dos constrangimentos ao nível das acessibilidades, apresentam uma atividade económica relevante”.
O autarca conclui ainda “Reconhecemos a necessidade e sempre defendemos a requalificação do IP3, mas entendemos que realizar apenas essa intervenção não serve a região e por isso vamos continuar a demonstrar a pertinência e justiça da nossa reivindicação.”