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Presidente da Câmara da Lousã descontente com inércia do Governo no Metro Mondego

O presidente da Câmara da Lousã continua a reivindicar o Metro Mondego.

“A implementação de um serviço mais moderno, mais qualificado e mais sustentável económica e ambientalmente, esteve sempre subjacente à luta que – infelizmente já vai longa de mais – desenvolvida por pessoas e entidades e levou, em 2009, ao início da suspensão do serviço para que fossem iniciados os trabalhos de preparação do canal para a concretização deste objetivo”, referiu ontem Luís Antunes (PS) durante a reunião do executivo camarário.

Recvorde-se que durante 28 meses (dezembro de 2009 a maio de 2012), foram executadas diversas empreitadas que totalizaram cerca de 100 milhões de euros de investimento e que se sucederam a intervenções nas várias estações.

Depois de bastante tempo sem qualquer desenvolvimento, o XIX Governo Constitucional decidiu encomendar um estudo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), tendo como objetivo aferir a viabilidade de implementação de soluções alternativas de transporte, cujas conclusões só forma conhecidas em final de 2015.

Após a tomada de posse do atual Governo, “atendendo ao facto do estudo atrás referido não ser conclusivo, foi decidido solicitar a concretização do mesmo, identificando – com objetividade – entre outros elementos, a viabilidade das soluções, o montante de investimento necessário e a possibilidade de captar apoio financeiro comunitário, bem como o cronograma de execução”.

Lembrando que o Governo definiu que “apresentaria os resultados desse trabalho até final de janeiro, tendo posteriormente fixado o final de fevereiro para a referida apresentação”.

“Atendendo a que a implementação de uma solução de transporte que sirva com qualidade os cidadãos, que confira maior atratividade à região e que faça justiça à mesma já se arrasta há demasiado tempo e que os prazos definidos pelo Governo foram ultrapassados, vimos manifestar desagrado por tal facto e exigir que rapidamente sejam criadas as condições para que o processo tenha o desenvolvimento que se impõe”, frisa a concluir.