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Presidente da República dá os parabéns à Renascença que comemora 85 anos

O Presidente da República, um assumido ouvinte “especial” e antigo colaborador, telefonou à Renascença esta sexta-feira, durante a emissão d’As Três da Manhã, que se realizou a bordo do Navio-Escola Sagres, para dar os parabéns à rádio pelos 85 anos.

Marcelo Rebelo de Sousa classificou a Renascença como “uma voz de esperança”: “É essa esperança na paz, esperança no entendimento, esperança na superação das crises, esperança em que isso aconteça na Europa e também em Portugal. Tudo isso deve mover-nos e a Renascença é portadora de esperança. É essa a minha mensagem”

O Presidente enviou “um grande abraço” a uma rádio que acompanha desde os anos 50, tanto como ouvinte como colaborador, “Sou ouvinte especial desde há muito tempo. Recordo-me de ouvir desde os anos 50 e fui colaborador da Renascença. Reconheço por experiência, por dentro e por fora, aquilo que foi o vosso contributo e queria agradecer-vos como conhecedor, cidadão e Presidente da República portuguesa esse contributo.”

No final, o Presidente da República, agradeceu ainda à Renascença ser uma rádio que conseguiu adaptar-se e ajustar-se às mudanças que aconteceram em 85 anos: “mudaram os regimes económicos, mudaram os regimes políticos, mudaram os regimes sociais. Tudo mudou e a Renascença soube adaptar-se e ajustar-se. Soube, nomeadamente, em alturas cruciais, ajustar-se a novas gerações, com programas e canais diferentes, com perspetivas que se foram abrindo a toda a sociedade portuguesa. Essa é a gratidão que queria exprimir”.

D. Américo Aguiar, Presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, esteve presente nesta emissão muito especial a bordo do Navio-Escola Sagres, que curiosamente também assinala este ano o seu 85º aniversário de existência e destacou o facto desta embarcação ser “um símbolo de Portugal no mundo inteiro com o qual  a Renascença partilha ondas”.

O também bispo auxiliar de Lisboa abordou, ainda, o contexto internacional, nomeadamente a guerra na Ucrânia, num olhar para o futuro da rádio e do mundo. D. Américo Aguiar salientou que “…a incerteza é uma permanente”.

Acrescentando: “Alguém imaginou estarmos a viver um cenário de guerra na Europa? Alguém imaginava que ia acontecer o que aconteceu nestes dois anos [pandemia]? Há uma coisa que o Papa nos ensina e que vamos aprendendo: as crises são para vencermos juntos. No fim, podemos sair melhor ou pior. Se vivermos a crise juntos, sairemos melhor. Espero que possamos olhar para o futuro com mais fé. Se não houver sonho não há futuro, mas temos de criar condições para a concretização de sonhos”.