Paulo Costa dos Sapadores de Coimbra, venceu prova “Elite Internacional Quebra Costas 2024”, que decorreu ontem em Coimbra, e junto cerca de 500 bombeiros de todo o país, assim como de Espanha, França, Brasil, Reino Unido e Argentina.
O bombeiro subiu o Quebra Costa até à Porta Férrea da Universidade de Coimbra, com cerca de 30 quilos de peso, em 2,42 minutos.
Nos femininos, ganhou. foi Rita Lopes Domingues, do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, que cumpriu o trajeto em 4,05 minutos.
Em termos de equipas, nos masculinos, a equipa da “casa”, os Bombeiros Sapadores de Coimbra, também subiram ao degrau mais alto do ´pódio, ficando em segundo o Batalhão de Bombeiros Sapadores de Gaia e em terceiro o Regimento de Sapadores de Bombeiros do Porto.
Já no feminino em relação a equipas, venceram as bombeiros de Guimarães, no segundo lugar ficaram as bombeiras de Freamunde e no último lugar do pódio, as bombeiras dos voluntários de Lousada.
Esta é uma prova de resistência, espírito de sacrifício e superação, organizada pela Câmara Municipal de Coimbra e pela Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra, que desafia os participantes a fazerem um percurso de 500 metros entre o Arco de Almedina e a Universidade, equipados devidamente com o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
A prova, que dá continuidade à iniciativa “Bombeiro de Elite”, mas que este ano assume caráter internacional, vai contar com a participação de 500 bombeiros de cinco nacionalidades, representando 94 corporações de Portugal continental (461 bombeiros) e uma da Madeira (1 bombeiro), equipas de Espanha (Salamanca e de Santiago de Compostela, cidades geminadas com Coimbra, no total de oito), França (uma equipa de cinco de Aix-en-Provençe, igualmente geminada com Coimbra), do Brasil (17 de Fortaleza) e participação individual de um bombeiro do Reino Unido e outro da Argentina.
Os participantes percorreram, em contrarrelógio, um percurso de 500 metros desafiador e íngreme, a famosa subida do Quebra Costas (com partida do Arco de Almedina e chegada à Universidade de Coimbra), com um desnível positivo de 113 metros e um declive médio de sensivelmente 14,1%, composta por escadas e com curvas sinuosas, equipados com casaco e calças de combate a incêndios urbanos, botas de incêndio urbano e industrial, cogula (devidamente colocada e mantida até ao final da prova), luvas, capacete, máscara e aparelho respiratório (ARICA), o que representa cerca de 30 quilos em equipamento.