O PS de Tábua respondeu às críticas feitas pelo vereador da coligação PSD/CDS, Fernando Tavares Pereira, sobre o processo de mineração de em Vale de Gaios, deixando algumas “farpas” ao autarca da oposição no executivo camarário.
O Partido Socialista em comunicado, diz que Fernando Tavares Pereira é um vereador “desaparecido”, notando que “nos últimos 13 meses o vereador apenas esteve presente em duas reuniões do executivo Municipal, onde deveria ocupar o lugar para o qual foi eleito, e nunca participou em nenhuma ação do Município para as quais tem sido sempre convidado, factos que, naturalmente, lhe criam um afastamento da vida autárquica e desconhecimento da atividade que tem sido desenvolvida e discutida democraticamente nos locais próprios”.
A propósito do pedido de prospeção de minerais, o PS clarifica que o “assunto foi abordado e discutido na reunião pública da Câmara Municipal realizada no dia 28 de setembro em Espariz, e durante a qual poderia ter tido oportunidade de esclarecer as dúvidas e contribuir para uma abordagem positiva, caso tivesse marcado presença, como era seu dever”.
“Ao reivindicar a discussão deste tema na Assembleia Municipal de Tábua, o senhor vereador perdeu a oportunidade de ter provocado esse mesmo debate na reunião deste órgão que decorreu no passado dia 29 de setembro, não fosse novamente a sua ausência, tal como a da maioria dos elementos diretamente eleitos nas listas da Coligação (dos 9 eleitos apenas marcaram presença 2 membros)”, salientam ainda os socialistas.
A assinalar o “recorrente alheamento” do vereador e de “outros eleitos da coligação”, que “os impede de fazerem uma oposição séria e construtiva”, o PS faz notar que “os tabuenses dispensam intervenções populistas e irresponsáveis, proferidas de modo gratuito e apoiadas numa comunicação social ao serviço de interesses individuais, as quais apenas servem como prova de vida e para criar ruído e contra informação”.
Referindo depois que se revê na posição do Executivo Municipal no que respeita à “pronúncia apresentada junto da Direção Geral de Energia e Geologia, que identifica um vasto conjunto de locais a excluir do processo de pesquisa de minério no concelho”. Do mesmo modo revê-se “nas afirmações do seu presidente que claramente rejeita qualquer ação de prospeção que coloque em causa a salvaguarda do património natural e edificado do concelho”.
No sei entender, “a consulta pública que está a decorrer até 10 de novembro, é o momento adequado para todos os que o desejem apresentarem, de forma livre e consciente, a sua opinião sobre o projeto apresentado, com base nos elementos disponibilizadas em http://participa.pt, incentivando-se a essa mesma participação, já que todas as opiniões terão de ser analisadas pela DGEG”.
“O PS de Tábua continuará a apoiar total e solidariamente o atual executivo Municipal liderado por Ricardo Cruz, o qual, empenhada e dedicadamente e com profundo sentido de responsabilidade, tem vindo a concretizar o compromisso que assumiu com os tabuenses no dia 10 de outubro de 2021, num processo que visa consolidar o concelho de Tábua como um território de referência a nível regional e nacional, ao qual todos os Tabuenses têm orgulho em pertencer”, conclui o comunicado.