CentroTV

PSD da Figueira da Foz denuncia “Carnaval político” ilegal e “pura campanha eleitoral encapotada” em que participa membro do Governo

O PSD da Figueira da Foz denuncia “Carnaval político” ilegal e “pura campanha eleitoral encapotada” em que participa membro do Governo.

“Para quem nada fez durante o seu mandato, dever ser muito conveniente ter membros do governo a anunciar obras virtuais de última hora”, adianta hoje em nota o PSD.

“Contrariando a Lei e o entendimento que a Comissão Nacional de Eleições e o Tribunal Constitucional têm vindo a fazer sobre a ação dos autarcas em funções em período eleitoral, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, não se tem coibido de violar todas as normas, até do bom senso”, frisa o partido.

Adiantando que “já não basta ter inventado o ‘carnaval em pleno Verão’, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, nunca eleito para o cargo, prepara-se amanhã para assinar e discursar numa cerimónia de assinatura de um auto de consignação de uma ciclovia (!), em que participa a Secretária de Estado do Turismo, em clara violação das regras em vigor desde 7 de julho, data em que foram marcadas as eleições autárquicas”.

A candidatura de Pedro Machado e do PSD consideram estes atos “inúteis para inverter o sentido de voto dos figueirenses que assistiram, nos últimos anos, a uma crescente degradação da capacidade de execução da autarquia, uma das que mais habitantes perde na Região e no País. Mas, simultaneamente, consideram-nos absolutamente insultuosos do bom nome da Figueira da Foz e das suas instituições, pela falta de ética e de decência política que revelam”.

“Realmente, a Figueira da Foz não pode ser o palco do ‘Carnaval político’ em que algumas candidaturas estão a procurar transformá-la, com divulgação ilegal de falsas sondagens, com a permanente utilização ilegal de meios do Município para atos de propaganda eleitoral e até, imagine-se, a criação de um suposto canal de TV controlado pela presidência da Câmara”, salienta.

O PSD não quer fazer desta campanha eleitoral uma “questão jurídica, porque ela é demasiado importante para o futuro da Figueira da Foz, mas não deixará de expor junto das entidades competentes os casos que entenda desrespeitarem a Lei, o bom senso e sobretudo a imagem da Figueira da Foz”.