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PSD de Coimbra promoveu debate sobre regresso às aulas em tempos de Covid-19

A Comissão Política Concelhia da Secção do PSD de Coimbra organizou e dinamizou a sessão “Regresso às aulas em tempos de Covid – e agora?”, na passada sexta-feira, 11 de setembro, com recurso à plataforma Zoom.

Tendo como oradores o António Couceiro (presidente do agrupamento de escolas Eugénio de Castro), David Justino (ex-ministro da Educação), a Isabel Maia (doutoranda em Gestão Estratégica e mãe de cinco filhos) e Nuno Freitas, e com a moderação de Ana Cortez Vaz, a sessão teve como principais objetivos refletir, analisar e debater a Escola e, bem assim, o ensino em tempos de confinamento e as apreensões, receios e reflexões sobre o novo ano letivo que está prestes a começar.

“Um debate bastante frutífero, de uma temática tão atual, no qual os oradores corroboraram a ideia de que o ensino à distância (este ensino de emergência que se viveu entre meados de março e o final do ano letivo) veio aumentar as desigualdades no acesso ao conhecimento, que já existiam entre os alunos, e demonstrar o desinvestimento no setor da educação”, adianta do PSD em nota de imprensa.

Em relação às “apreensões sobre o início do novo ano letivo, os oradores salientaram a preocupação sobre a segurança dos alunos perante as medidas emanadas pela DGS, as condições e as adaptações dos espaços escolares face às normas da DGS, e a problemática da passagem de competências do Ministério da Educação para as autarquias (agravado pelo contexto de incerteza e insegurança face à pandemia)”, frisa.

Acrescentando a concluir que o “transporte e as refeições escolares, tal como a contratação de assistentes técnicos e operacionais, passaram a ser responsabilidade do Município. E o que é que está previsto acontecer? Vamos ter novos horários dos SMTUC? As refeições escolares estão asseguradas? Quem as vais confecionar? O reforço de pessoal foi garantido? As medidas da DGS vão ser implementadas? Quem as irá fiscalizar? Estas e outras respostas já deveriam ter sido dadas pelo executivo camarário. Mas em Coimbra, na educação como em tudo o resto, é ver para crer”.