O PSD e o CDS/PP vão participar coligados nas eleições autárquicas de outubro no concelho de Nelas.
“Face à crescente insatisfação dos Munícipes com a gestão autárquica de José Borges da Silva, que é motivo de crítica e dissidência no Partido Socialista, entendem os dois partidos unir esforços para uma Frente Eleitoral Conjunta às próximas eleições autárquicas, que permita o virar da página da atual situação de estagnação no Município de Nelas”, adiantam hoje os dois partidos em comunicado conjunto.
Adiantando que existe um “princípio de Acordo para uma coligação eleitoral entre as duas forças políticas, de que resultará a apresentação de listas conjuntas à Assembleia Municipal, Câmara Municipal e a todas Assembleias de Freguesia”.
Revelam ainda que “dado o carácter singular das eleições locais, pretende-se que esta coligação agregue todos os que por bem e amor à nossa terra desejam uma mudança da atual – desastrosa, sem rumo, sem futuro e incompetente – gestão autárquica do atual presidente da câmara, José Borges da Silva”.
Neste projeto político, “além do importante apoio dos nossos militantes, queremos que a base de apoio seja a sociedade civil. Contamos com mobilização dos munícipes, associações e coletividades e agentes económicos do concelho de Nelas em torno de uma proposta política responsável, justa e unificadora”, realçam.
“O nosso modelo de governação será aberto à sociedade civil e a todos os cidadãos, e incluirá independentes e/ou simpatizantes de outras forças políticas que, inconformados com a actual gestão autárquica, queiram dar o seu contributo de cidadania a este projeto, aportando ideias, preocupações e sensibilidades que representem a defesa do interesse geral e do bem comum”, salientam.
Os termos e condições do acordo de coligação a celebrar, “nomeadamente a elaboração das listas aos diversos órgãos autárquicos concelhios, serão estabelecidas depois de conhecidas as regras que as direções nacionais dos partidos irão definir para as coligações”.
As estruturas locais do PPD/PSD e do CDS-PP querem “projetar um novo ciclo, para os próximos anos, pois o concelho precisa de forma urgente de equidade, seriedade, visão, dedicação e competência”, dizem a concluir.