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PSD Nelas quer saber como Câmara PS gastou 53 mil euros por dia em oito anos

O PSD de Nelas acusa a Câmara do PS de gastar 153 milhões de euros em oito anos de mandato “sem rigor”

“Em vez de procurar fantasmas do passado, Borges da Silva tem é que apresentar as contas e dizer onde gastou 153 milhões de euros, 53 mil euros por dia, 2,2 mil euros por hora em 8 anos, porque ao contrário do que seria de esperar, os Munícipes não veem o dinheiro dos seus impostos investido com rigor e com retorno na sua qualidade de vida”, adianta hoje em comunicado o PSD de Nelas.

O PSD de Nelas “não pretende, nem nunca pretendeu, silenciar alguém, pelo contrário, defende o salutar debate público, a opinião divergente, o pluralismo, no fundo a essência da democracia. Pensamento que parece não ser partilhado por quem revelando saudosismo de outros tempos manda calar quem consigo discorda, quem faz contraditório, fiscaliza e escrutina a sua gestão”.

Acusam ainda o presidente da autarquia, Borges da Silva, de “continuar na senda das inverdades. Infelizmente nada de novo na sua forma de fazer política. Mesmo que repetida muitas vezes, uma mentira não se torna verdade”.

Acrescentando que na “última aparição nesse estilo tenta passar a ideia que de 2010 a 2013 foram acumulados 15 milhões de euros de resultados negativos. Nada mais falso. Para justificar este número, que só existe na cabeça de Borges da Silva, apresenta dois mapas relativos ao balanço. Contudo, confunde resultado transitado com resultado líquido do exercício. Os resultados transitados assentam essencialmente nos resultados operacionais, financeiros e correntes do exercício”.

Adiantando que “facilmente se pode provar nos mapas que Borges da Silva deliberadamente escondeu, que não é apenas o resultado líquido do exercício que influencia os resultados transitados. Mas, mesmo com os mapas que ele apresentou se pode verificar que, em 2009, a soma do resultado líquido do exercício ao saldo transitado, o resultado não corresponde”.

Esta atitude de Borges da Silva “revela somente uma de duas coisas: ou desonestidade intelectual ou que continua a não entender muito de contas públicas, como os resultados e a sua gestão assim o atestam, apesar dos avençados principescamente pagos. Sim, a coligação contratualizou empréstimos e teve a dívida elevada, mas apesar do contexto económico e social da época e de ter definido o seu pagamento e o reequilíbrio das contas públicas como prioridade, foi julgada por isso. Bem prega Frei Tomás”, frisam os social-democratas.

“O que antes era móbil de acusação, passou a ser prática corrente dos mandatos de Borges da Silva. Os inúmeros empréstimos deste mandato, que oneram as gerações vindouras, a excessiva despesa pública e política, de nomeações e avenças, os resultados negativos consecutivos nos últimos 4 anos, o aumento exponencial da dívida bancária e da dívida aos fornecedores, fora a que ainda não foi faturada, são disso exemplo”, salientam.

“Sem esquecer o passado, é do presente e do futuro que estamos a falar. E este caminho se não for invertido deixará uma câmara manietada, com uma despesa corrente insustentável, com mais resultado negativos dos exercícios, e uma pesada dívida bancária para os próximos 20 anos”, concluem.