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PSD quer renúncia imediata da vereadora que viabilizou Orçamento da Câmara PS de Coimbra

O PSD Coimbra decidiu requerer a renúncia, com efeitos imediatos, da vereadora Paula Pêgo no executivo da Câmara Municipal de Coimbra.

“A viabilização política do Plano e Orçamento 2020 da CMC ocorrida ontem, ao arrepio da posição do PSD e das suas Vereadoras Madalena Abreu e Paula Quelhas, é a gota de água num percurso politicamente sinuoso e indecente com votações sucessivas em favor do PS e com claro desrespeito pelos eleitores de Coimbra”, revela hoje em comunicado o PSD em comunicado.

O PSD esclarece que “não foi informado previamente da posição política da Vereadora nem esta pediu, em nenhum momento, substituição por eventual conflito ético ou de consciência”.

Os social-democrata denunciam “de forma veemente a sobreposição de interesses pessoais sobre a representação política dos eleitores do PSD e o desrespeito consecutivo pelas deliberações democráticas do PSD ou de qualquer das restantes forças políticas – CDS, PPM e MPT – que compunham a coligação ‘Mais Coimbra’”.

Acrescentando que “todas estas forças políticas manifestaram a sua profunda rejeição por este comportamento ofensivo da Vereadora em questão”.

O PSD aponta a aceitação unilateral e extemporânea dos cargos públicos remunerados nas sociedades iParque e Metro Mondego a convite do PS, aceites pela Vereadora a título meramente pessoal, sem qualquer competência específica conhecida nesses âmbitos e e sem qualquer discussão prévia com o PSD, como uma forte condicionante do comportamento político da Vereadora Paula Pêgo.

Deixando ainda claro que “‘À mulher de César não basta parecer’ e o PSD não pactua mais com este desvio democrático e político que prejudica Coimbra e os legítimos interesses dos seus munícipes”.

Contactada hoje pela agência Lusa, Paula Pêgo não quis fazer qualquer comentário sobre o assunto, pois não tinha ainda conhecimento da tomada de posição do PSD/Coimbra.