O major-general Qassem Soleimani, o arquiteto das operações de inteligência e militares do Irão no exterior, foi aclamado como um herói em casa e considerado uma das figuras mais poderosas do país.
O comandante da Força Quds de elite da Guarda Revolucionária foi morto em um ataque aéreo dos EUA, no aeroporto de Bagdá.
Soleimani, 62 anos, liderava a crescente influência militar do Irão no Médio Oriente. Os seus movimentos foram observados de perto pelos Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita. A força que ele liderava poderia ser comparada a uma combinação da CIA dos EUA e forças especiais.
Os EUA acreditam que ele esteve por trás de ataques às forças americanas na região nas últimas duas décadas. No ano passado, designou a Guarda Revolucionária como uma organização terrorista.
Em 2018, Soleimani foi visto num vídeo ameaçando o presidente dos EUA: “Estou avisando o Sr. Trump, o jogador, estou avisando, saiba que estamos perto de você naquele lugar que você acha que não. Você começará a guerra, mas nós a terminaremos. “
Nos últimos anos, Soleimani enviou suas forças na guerra da Síria para apoiar o presidente Bashar al Assad. Ele também foi visto em campos de batalha, guiando grupos xiitas iraquianos na guerra contra o Estado Islâmico.