O Executivo Municipal aprovou o projeto de remodelação da rede de drenagem de águas residuais domésticas de Vilamar e Corticeiro de Cima (2.ª fase). O investimento ascende a 1,1 milhão de euros, e o prazo de execução é de 365 dias seguidos.
Segundo a autarquia, a intervenção visa resolver os problemas identificados na rede de drenagem de águas residuais existente, com a substituição de parte da rede gravítica por um sistema de drenagem de águas residuais sob vácuo, no sentido de reduzir a profundidade da rede e minimizar as infiltrações na rede.
“A obra compreenderá a instalação de coletores sob vácuo, ramais domiciliários, caixas de válvulas de vácuo, estação de vácuo, assim como a respetiva conduta elevatória de águas residuais”, frisa o município em nota.
“Tendo em conta as condicionantes da zona, esta solução apresenta-se como a mais vantajosa a nível técnico e económico, permitindo minimizar a intervenção na rede de drenagem de águas residuais existente, além de implicar uma menor movimentação de terras, materiais e manutenção”, afirma.
“Esta era uma empreitada prioritária, que além de trazer benefícios em termos ambientais, permitirá reduzir os constrangimentos em intervenções futuras na rede”, refere a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio.
“Parte da rede coletora instalada irá manter-se em funcionamento, sendo progressivamente substituída pelo novo sistema, à medida que se for identificando a degradação da mesma e a ocorrência de roturas e infiltrações de águas dos solos, que coloquem em causa o funcionamento da infraestrutura”, destaca a autarquia.
“A rede coletora de águas residuais domésticas dos aglomerados urbanos da União de Freguesias de Vilamar e Corticeiro de Cima inclui várias estações elevatórias e uma estação de tratamento, cujo funcionamento é fortemente prejudicado pela elevada afluência indevida de águas pluviais provenientes dos solos ou da descarga de telhados, caleiras, terraços e dos prédios existentes, que introduzem custos acrescidos em termos de manutenção e energia, além de provocarem um deficiente funcionamento da rede coletora e, por vezes, descargas nos arruamentos, habitações e linhas de água”, conclui.