A Refloresta – cooperativa Agro – Silvícola de Mangualde é uma das entidades que vai assumir até 2027 o Programa Apícola Nacional para Apoio da Apicultura (PNASA), tendo realizado no sábado, as primeiras jornadas apícolas.
No evento, que contou com a presença da Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria João Antunes, foram divulgadas informações, discutidos problemas do setor e assinados protocolos destinados a abrir canais de escoamento do mel.
A Refloresta, que “agrega o maior número de apicultores na Região Centro, está a apoiar de norte a sul do país, 400 apicultores com um total de 22.800 colmeias, das quais 3590 estão em Mangualde (dados de 2022)”, refere em nota a autarquia.
Ao assumir a gestão do PNASA, a cooperativa fica “responsável, por exemplo, por promover formação relacionada com o setor, divulgar informações, fornecer medicamentos, financiados a 90%, dar apoio técnico com visita aos apiários, análise do mel e dos diversos produtos da colmeia”.

Porém, tal como explicou o presidente da Refloresta, José Manuel Ferreira, os apicultores têm de se registar até ao final deste mês de setembro para poderem usufruir dos benefícios durante o próximo ano.
Marco Almeida, presidente da Câmara de Mangualde, realçou que o facto da gestão do PNASA permanecer no território (antes estava com a Coopbei, outra cooperativa do concelho) “é demonstrativo da dinâmica das instituições e de quem trabalha o setor primário”, que tem uma forte implementação em Espinho.
“Esta freguesia tem a maior mancha de produção de vinha, uma das que concentra mais pastores e com uma grande produção de frutos vermelhos”, sublinhou o autarca, que assume a agricultura como uma das prioridades, com vista ao desenvolvimento do concelho.
|O líder do Município lembrou também que o Gabinete de Apoio ao Agricultor, um dos mais antigos do país (2010), registou este ano 900 candidaturas ao Pedido Único (PU), que consiste na solicitação de pagamento direto das ajudas da Política Agrícola Comum.