O regresso do Rali de Portugal à região Centro em 2019 ainda não está confirmado.
Ao contrário do que adianta hoje o Diário de Coimbra, que apresenta como certo o início do rali na Porta Férrea da Universidade de Coimbra e depois com troços na Lousã, Góis e Arganil, o presidente do Automóvel Clube de Portugal, Carlos Barbosa, contatado pela CentroTV, diz apenas que “ainda não há nada para contar”, não querendo prestar mais declarações.
Certa está a data do rali no calendário do mundial, que irá decorrer entre 30 de maio e 2 de junho.
A CentroTV apurou que este cenário está em cima da mesa, mas que ainda não se encontra fechado. O presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa, está a liderar este processo e ontem contatado pela CentroTV, confirmou isso mesmo.
O mesmo aconteceu com o presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, que também ontem ouvido pela CentroTV não excluiu o cenário, mas garantiu que “nada está ainda decidido”, remetendo mais esclarecimento para o autarca de Arganil.
Em causa está ainda a aprovação por parte da Comissão do WRC da Federação Internacional de Automobilismo do traçado do rali, com este novo formato para 2019 e mais dois anos seguintes. No inicio de 2019 é que poderá já existir uma resposta oficial.
Refira-se que o presidente da Câmara Vila Nova de Gaia tinha anunciado, ontem, que Gaia vai acolher a ‘superespecial’ de abertura do Rali de Portugal do próximo ano e que irá pagar 400 mil euros por este privilégio.
A CentroTV apurou que para a realização de um troço, os municípios têm que desembolsar cerca de 200 mil euros.