As muitas novidades da edição deste ano do RFM Somnii – O Maior Sunset de Sempre foram apresentadas hoje, em conferência de imprensa, na Câmara Municipal da Figueira da Foz.
O festival de música, que vai decorrer de 5 a 7 de julho, tem crescido de ano para ano, sendo que em 2019 terá sete palcos, 34 artistas e 84 atuações. As principais novidades são a maior diversidade de estilos musicais e a expansão do festival a toda a cidade da Figueira da Foz, com a iniciativa “Cidade Festival”.
A “Cidade Festival” é uma iniciativa de programação de rua que levará a animação além dos grandes palcos da Praia do Relógio, espalhando-se por palcos situados em vários pontos da cidade. Esta será uma iniciativa gratuita e abrange desde a música (contemporânea, clássica, jazz e fado) às artes performativas, passando pela dança contemporânea e urbana e pela animação circense. O objetivo é que, depois da animação no recinto terminar, o público continue a festa na cidade. Para isso, os restaurantes e bares estarão abertos 72 horas.
A conferência de imprensa esteve a cargo de Carlos Monteiro, presidente da Câmara da Figueira da Foz; Marco Azevedo, da Sociedade Lusa de Espetáculos, organizadora do festival; e Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal.
Carlos Monteiro destacou que o RFM Somnii “é o evento mais importante desta cidade”, tendo um lugar de destaque “a nível nacional”. Depois de elogiar a “cooperação excecional” que existe entre a autarquia, a organização, o Turismo do Centro e as forças vivas da cidade, sublinhou que o festival tem “um retorno muito grande, mas também exige esforço”. “Queremos que as pessoas sejam bem recebidas, descubram a Figueira da Foz e sintam vontade de regressar noutras alturas”, disse.
O autarca referiu também a aposta em que este seja um evento sustentável, nomeadamente recorrendo a copos reutilizáveis: “Queremos que a Figueira da Foz seja uma cidade saudável”.
Marco Azevedo realçou o facto de que o RFM Somnii, que se realiza na Figueira da Foz desde 2013, é já o segundo maior festival de praia da Europa, o que se prende com uma “estratégia de afirmação nacional e internacional”, a qual tem contribuído para a requalificação da imagem da Figueira da Foz como destino turístico.
O organizador justificou a abertura do festival, este ano, à música pop e hip hop – deixando de ser apenas eletrónica, imagem de marca das edições anteriores – com a necessidade de chegar a outros públicos. “Esta aposta está já a traduzir-se na venda de bilhetes”, adiantou. Por outro lado, destacou o aumento da zona de restauração e uma zona premium, para convidados.
Pedro Machado, por sua vez, elogiou o muito que o RFM Somnii traz à Figueira da Foz e ao Centro de Portugal.
“Este festival demonstra a aptidão da Figueira da Foz para captar eventos de grande importância para a região. É um fator de animação do território que o Turismo do Centro quer continuar a apoiar. A Figueira da Foz é uma marca turística muito forte, tanto a nível nacional como internacional, e um evento como este faz aumentar ainda mais a sua notoriedade. A região precisa de aumentar a taxa de permanência dos visitantes. Por durar três dias, o RFM Somnii dá um contributo importante”, frisou, recordando que o RFM Somnii é um dos 10 festivais que o Turismo de Portugal promove fora de portas.
Além disso, acrescentou, o RFM Somnii “representa um grande valor acrescentado para o tecido económico da região”, sendo que a expansão, este ano, a outras zonas da Figueira da Foz “é um upgrade significativo”. Fundamental é também, para Pedro Machado, a preocupação com a sustentabilidade do festival, “sustentabilidade não só ambiental mas também do negócio”. “Precisamos de aumentar o grau de satisfação das comunidades que recebem os eventos, que têm de representar mais-valias para quem cá está”, considerou.