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Rota Carmelita liga Carmelo de Santa Teresa a Fátima

O Memorial da Irmã Lúcia, em Coimbra, recebeu hoje a apresentação da Rota Carmelita, que liga o Carmelo de Santa Teresa, espaço em Coimbra onde viveu a irmã Lúcia, a Fátima, num percurso de 111 quilómetros maioritariamente feito pela Natureza e longe de estradas nacionais.

A sessão de apresentação foi presidida pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e contou com a presença de Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, autarcas da região e outras individualidades.

O programa incluiu uma caminhada até à Portagem, em Coimbra, após o descerramento do “Painel da Rota Carmelita”, uma deslocação de autocarro às ruínas de Conímbriga e uma nova caminhada entre Conímbriga e a aldeia do Poço, com regresso a Coimbra em autocarro.

 

A Rota Carmelita passa pelos concelhos de Coimbra, Condeixa-a-Nova, Penela, Ansião, Alvaiázere e Ourém, conjugando a espiritualidade com um convite à descoberta do património paisagístico, natural e cultural da região.

Ana Mendes Godinho salientou que Fátima tem um poder de atração de públicos internacionais cada vez maior, sendo que os caminhos e rotas são “instrumentos cada vez mais importantes para levar as pessoas a conhecerem o território”. “Através destes caminhos, conseguimos que as pessoas conheçam os recursos culturais, naturais e patrimoniais, aproveitando também a notoriedade que Fátima tem”, vincou, considerando que o projeto ganha também por ajudar a desconcentrar a procura turística no país.

A proposta para percorrer a Rota Carmelita passa por um percurso dividido em seis etapas: Coimbra – Condeixa-a-Nova; Condeixa-a-Nova – Rabaçal; Rabaçal – Ansião; Ansião – Bofinho; Bofinho-Seiça; e Seiça – Fátima.

Pelo caminho, o visitante pode passar pelas ruínas romanas de Conímbriga, pela vila romana do Rabaçal (Penela), pelo Complexo Monumental de Santiago da Guarda (Ansião) ou pela Vila Medieval de Ourém.