A Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), reage às noticias de os sapadores florestais receberem “salários de 1000 euros”.
A ANEFA refere em comunicado que “estes trabalhadores auferem o salário minimo nacional, sujeitando-se a todos os riscos naturais e mecanicos, ao calor, à chuva e ao frio, em terrenos com acessos inacessiveis, sem terem direito a uma Carreira e um Estatuto Profissional, sem a atribuição de um suplemento de risco e sujeitos a todo o tipo de precariedade laboral”.
A posição da ANEFA mostra-nos que “a luta pela qual todos os dias batalhamos junto de entidades patronais, Governo e todos os grupos parlamentares é justa e tem a sua razão”. “É preciso profissionalizar os Sapadores Florestais e o Corpo Nacional de Agentes Florestais, para que possamos garantir a continuidade destes operacionais, valorizando o precioso trabalho que executam durante todo o ano nas nossas florestas em ações de prevenção estrutural contra incêndios e durante o período crítico nas mais diversas ações de prevenção e combate a incêndios rurais”, pode ler-se no comunicado enviado à CentroTV.
“É urgente que o Governo e os restantes Grupos Parlamentares e Deputados únicos, se unam nas questões destes trabalhadores, aprovando a Integração da Carreira Profissional de Sapador Bombeiro Florestal, na atribuição do Suplemento de Penosidade e Insalubridade, no reconhecimento de profissão de desgaste rápido e na idade da reforma para os 60 anos”, frisa a Associação.
Ao Ministério do Ambiente “apelamos que agende a reunião do Grupo de Trabalho, prometido pelo Secretário de Estado Eng. João Catarino no passado dia 20 de julho, para que se possa trabalhar na construção de um Estatuto Profissional e no Acordo Coletivo de Trabalho que seja abrangente aos trabalhadores das Associações de Produtores Florestais, Agrupamentos de Baldios e Conselhos Diretivos”.