CentroTV

Sindicado Nacional da Proteção Civil lamenta que a CIM Viseu “invista numa narrativa nervosa, na cobardia e na mentira”

O Sindicato Nacional da Proteção Civil, (SNPC), integrado na União Geral de Trabalhadores (UGT), lamenta profundamente que o comunicado redigido pela CIM Viseu Dão Lafões e enviado aos órgãos de comunicação social, invista numa narrativa nervosa, na cobardia e na mentira, anuncia em nota o SNPC.

“Lamentamos que uma Comunidade Intermunicipal gerida por 14 municípios, com os pergaminhos que lhe são conhecidos, envergue por esse caminho”, ao afirmar que “no período compreendido entre as 09h45m e as 11h25m, os sapadores florestais não tiveram o abrigo dos veículos de apoio uma vez que, por eles próprios, os haviam conduzido à oficina para instalação de equipamento.”

“Na verdade o nosso dirigente Alexandre Carvalho, Secretário-geral Adjunto e Coordenador Nacional do Setor da Conservação da Natureza e Florestas, esteve no local, para apurar a veracidade dos factos. O que lá encontrou, motivou um telefonema para as instalações da CIMVDL, exigindo falar com o órgão máximo desta comunidade, que aparentemente se encontrava em reunião. Lamentamos por isso todo o ataque, raivoso e rancoroso dirigido ao nosso dirigente, que desde a primeira hora deu a cara e a voz, por estes trabalhadores, sendo exemplo disso, várias noticias regionais e nacionais”, refere ainda o sindicato.

“Ficamos com a sensação de que terão perdido algumas aulas de bom português e até de boa convivência democrática”, frisa

!Lamentamos, também a recusa de assumirem os problemas internos e as denúncias dos trabalhadores, agora aparentemente com o selo de 14 presidentes de municípios, uma vez que este comunicado da CIM, resulta da reunião do Conselho Intermunicipal que reuniu no dia de ontem em Tondela. Agora temos a certeza em afirmar, que todos sabiam o que se passa dentro de “casa”, mas mais uma vez o jogo político, o vinho e o turismo, venceram a dignidade e a hombridade de assumirem tudo o que esta errado”, sublinha o SNPC.


“É de louvar todo o investimento feito, mas nem esse investimento apaga ou poderá ser usado para mascarar todo um conjunto de problemas graves que afetam diariamente mais de metade dos trabalhadores, que põem em causa a sua dignidade, o respeito e as suas condições de trabalho”, afirma.

No anterior comunicado “informamos que, não somos contra o trabalho, sabemos que tem de ser feito, mas também sabemos que é preciso tratar os trabalhadores que ganham um ordenado mínimo nacional com a dignidade que eles merecem, sem a velha máxima da repressão, da intimidação, do abuso de poder, ou a linguagem ofensiva, que se assiste nesta comunidade intermunicipal. A tudo isto a CIMVDL continua a ignorar, preferindo camuflar os problemas com o investimento obtido por fundos comunitários e apoios no âmbito do programa de sapador florestal. Entendemos porque o fazem, mas já não compreendemos como insistem em tapar o sol com a peneira”.

O SNPC “está e estará, sempre na linha da frente na defesa dos trabalhadores e usaremos todos os mecanismos nacionais e europeus para repor a dignidade, o respeito e as condições laborais a todos os Sapadores Florestais das Brigadas da CIMVDL”.

“Não é com cartas dirigidas ao nosso gabinete jurídico, com ameaças veladas, que nos vão intimidar, nem limitar a nossa ação sindical. Denunciaremos tudo o que houver para denunciar, nesta ou outra entidade qualquer”, realça o sindicado.

“Esta é a nobre função de um sindicato Livre, Democrático e independente. Estamos no entanto, como sempre estivemos, disponíveis para conversar e encontrar soluções para os trabalhadores, pois estamos certos de que esta Comunidade Intermunicipal merece muito mais.”, diz a concluir