José Sócrates afirmou, em entrevista escrita à TVI, que nunca foi confrontado com factos nem provas no processo que o levou ser preso preventivamente.
O ex-primeiro-ministro garantiu que, apesar da insistência, ninguém lhe disse que “quando e como” foi corrompido. “Nem sequer em país do Mundo”, afirmou.
O ex-primeiro-ministro garante que o processo “é uma caixinha de presunções”, afirmando ainda que o processo é uma “construção elaborada, mas delirante”. A partir da prisão de Évora, José Sócrates escreveu à TVI que a hipótese de corrupção é meramente “teórica”.
Desta forma, a prisão preventiva serviu, segundo Sócrates, para provar “aos olhos da opinião pública”, que era culpado, já que, acredita, o público julgará que é culpado, por já ter sido detido. “Nunca o meu motorista foi a Paris. Nunca o meu carro foi além de Espanha”, garantiu ainda, afirmando que passou por momentos de alguma dificuldade financeira e que foi ajudado pelo amigo Carlos Santos Silva. Afirmou ainda que tenciona pagar as ajuda financeiras.
Numa nota introdutória às seis respostas que deu à televisão, José Sócrates afirmou que esta é entrevista é dada “em legítima defesa” contra a “sistemática e criminosa” quebra do segredo de justiça.
O processo está então a “um pequeno passo” de poder ser considerado como “perseguição política”, afirmou.
Fonte: JN