CentroTV

Somos Coimbra acusa executivo socialista de recusar agendar proposta de duplicação do Fundo de Apoio Social de Emergência

José Manuel Silva

O movimento independente Somos Coimbra acusa o executivo socialista da Câmara Municipal de recusar agendar proposta de duplicação do Fundo de Apoio Social de Emergência e “insistir em reunião presencial”.

“A proposta do Somos Coimbra de duplicação do Fundo de Emergência Social, de forma a dar resposta às graves consequências da pandemia não foi incluída no agendamento da próxima reunião de Câmara, marcada para terça-feira”, adianta hoje em comunicado o Somos Coimbra

A coligação PS-PCP “persiste na inexplicável decisão de baixar o valor do Fundo em relação ao que tinha sido aprovado no Orçamento para 2020, apesar do estado de emergência em que nos encontramos”, sublinha.

Os vereadores do Movimento Somos Coimbra foram “surpreendidos com nova convocatória para uma reunião da Câmara em modo presencial, apesar do Estado de Emergência. Isto depois de já tirem sido efetuados dois requerimentos a solicitar reunião por videoconferência, relativos à reunião do dia 23 de março de 2020”.

O Somos Coimbra não consegue “compreender a obstinação em fazer reuniões presenciais, invocando pretensas dificuldades técnicas”.

Acrescentando que Câmaras Municipais com “meios bem mais limitados do que Coimbra souberam resolver essas questões técnicas e já estão a ter reuniões por videoconferência” Exemplifica-se com as limítrofes Condeixa-a-Nova e Mealhada, mas também podem referir-se os casos de Alfandega da Fé, Tomar, Odivelas, Montijo, Chamusca, Benavente, Ourém, Pinhel, Odemira, Covilhã, Mira, Elvas, Tábua, Peniche, Loures, Vila Real, Vagos, para além de tantas outras por esse país fora (como Lisboa e Porto, naturalmente), que já nem dá para contabilizar”.

A concluir referem que “um dos vereadores do Somos Coimbra é médico numa enfermaria de Medicina Interna dos HUC/CHUC, onde já passaram doentes que acusaram positividade ao SARS-CoV-2. Portanto, o risco de o próprio vereador estar, ou vir a estar, infetado, é elevado, o que ainda mais desaconselha a reunião presencial”.