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Somos Coimbra propõe isenção e alívio de rendas e taxas municipais até ao fim de 2021

José Manuel Silva, líder do Somos Coimbra

Na reunião da Câmara Municipal da próxima segunda-feira, 8 de fevereiro, o Partido Socialista vai “propor mais uma vez a renovação da isenção do pagamento de diversas rendas municipais por três meses, até ao final de março deste ano, dada a situação de grande dificuldade que a pandemia provoca nos agentes económicos afetados.”, refere o Somos Coimbra

O Somos Coimbra propõe que a “isenção seja desde já estendida até ao final do ano, à semelhança do que fez a Câmara da Mealhada, por exemplo, em vez de se andar em repetidas prorrogações de três meses. Desta forma maximiza-se a ajuda dada, pois estes agentes poderão planear muito melhor a sua sobrevivência, algo que não podem fazer da mesma forma se estiverem sempre perante a incerteza de saber até quando a isenção é concedida”, anuncia em nota de imprensa.

Desde abril do ano passado que o Somos Coimbra “defende a isenção e o alívio de taxas municipais específicas se mantenha até ao fim de 2021, pois os três meses propostos consecutivamente pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC) não têm sido suficientes para compensar minimamente as graves perdas da economia local, como bem se prova pela repetição da proposta. Infelizmente, como já aconteceu tanta vez, o Partido Socialista, que parece ter poucos conhecimentos de economia, fecha os ouvidos às propostas do Somos Coimbra mesmo depois de várias insistências, para acabar por fazer quase como proposto por nós, embora mais tardiamente e com perda de eficácia, como é o caso”.

Os dados disponíveis neste momento “mostram bem que é ridículo pensar que a  economia local vá conseguir recuperar as perdas até ao final de março. Veja-se também o exemplo da Câmara Municipal do Porto, liderada por um movimento independente, que, logo em novembro de 2020, prontamente aprovou por unanimidade a isenção total da cobrança de taxas municipais aos estabelecimentos e agentes do tecido económico, comercial e empresarial da cidade, até dezembro de 2021”, sublinha aquele movimento independente.

O Somos Coimbra interpreta estas “prorrogações sucessivas como uma medida eleitoralista, pensada para que a coligação PS-PCP apareça mais vezes a anunciar a mesma concessão de benefícios. O eleitoralismo populista da coligação PS-PCP não deve estar à frente do interesse dos munícipes nem do estímulo à economia local, pelo que o Somos Coimbra considera fundamental que a CMC se comprometa, de uma vez, com a isenção das mesmas até ao final deste ano”.

O Somos Coimbra compromete-se a “continuar a apoiar e a estimular a economia local em 2022 e anos seguintes, pois não temos dúvidas que assim vai ser necessário”, conclui.