O projeto “StartUp Zero” foca-se na promoção e desenvolvimento do espírito empreendedor em Economia Circular direcionado para a população jovem (a partir dos 16 anos).
“Tem a ambição de ser um programa de referência internacional, sendo já o maior programa de empreendedorismo em Economia Circular em Portugal”, adianta a BLC3 em nota.
O projeto é liderado pela Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação, sedeada no Campus de Tecnologia e Inovação em Oliveira do Hospital, em consórcio com mais quatro entidades de referência nas áreas de empreendedorismo e da economia circular, nos quais se destacam a Associação CECOLAB – Collaborative Laboratory Towards Circular Economy, SANJOTEC – Associação Científica e Tecnológica, Tagus Valley – Associação para a promoção e desenvolvimento do Tecnopolo do Vale do Tejo e Sines Tecnopolo – Associação Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica Vasco da Gama.
É um projeto “apoiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e União Europeia – FSE. O StartUp Zero lançou um desafio á comunidade empreendedora em Portugal que não tem ainda uma empresa para que até dia 15 de maio apresentem ideias inovadoras com impacto para a Economia Circular, onde irão beneficiar de um conjunto de prémios e apoios num valor de 237.000 euros”.
“Além disso, para os três melhores projetos e ideias, as equipas irão ganhar um prémio monetário adicional de 2000, 1000 e 500 Euros, respetivamente”, refere ainda a BLC3.
É objetivo encontrar e premiar a melhor Jovem Equipa Empreendedora Portuguesa para a Economia Circular, 2023.
Até ao momento, o StartUp Zero já envolveu mais de 2400 jovens, realizou mais de 200 ações, de norte a sul do País, de promoção e divulgação e de contacto direto com os jovens.
João Nunes, Presidente e CEO da BLC3 adianta ser “importante desafiar a responsabilidade dos jovens para os desafios planetários: empreenderem para mudar o rumo do planeta, que enfrenta uma crise com um aumento da escassez e o uso não eficiente de recursos naturais”.
“O StartUp Zero pretende que os jovens contribuam, desenvolvam e implementem soluções inovadoras para acelerar a transição de uma Economia Linear para uma Economia Circular”, salienta.
“É estratégico uma economia mais eficiente no uso dos recursos, onde existe uma ilusão da sociedade de que temos recursos infinitos. Verificamos ainda dois problemas graves de literacia: a literacia sobre o que é realmente empreendedorismo e a literacia sobre o que é Economia Circular. Temos de ter conhecimentos mais sólidos e análise crítica e não estar dependente apenas das respostas e informações do “Dr. Google”, que nos irão conduzir, como sociedade, a erros graves e a “estados de espírito apáticos”, diz ainda João Nunes.
“Sem análise crítica sobre os problemas e desafios, iremos continuar a não ter resposta para os desafios societais e planetários”, conclui.