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Tavares Pereira acusa ministro da Agricultura de ser um “urbano” que não conhece o terreno

O empresário Fernando Tavares Pereira é originário de Touriz, concelho de Tábua

O presidente do Movimento Associativo Apoio Vítimas Incêndio Midões (MAAVIM) a acusa o ministro da Agricultura de não conhecer o terreno e de ser um “urbano”.

Fernando Tavares Pereira crítica Capoula Santos por ter referido na Comissão de Agricultura e Mar que o Governo já pagou indemnizações por causa dos fogos a mais de 25 mil pessoas.

Tavares Pereira diz que as pessoas afetadas foram 50 mil.

Milhares de pessoas ficaram “de fora por causa da trapalhada no processo de apoio, efetuado pelo Ministério da Agricultura e por mais que queira passar outra imagem o território afetado em Outubro, não é igual ao de Pedrógão”, salienta.

Acusa ainda o ministro de estar a “adiar a abertura das candidaturas simplificadas ao programa 6.2.2., estando a ser cúmplice com a posterior validação dos prejuízos, não permitindo depois a verificação dos prejuízos no terreno, pois já passaram sete meses”.

Na sua opinião, Capoula Santos “deve urgentemente acatar a recomendação do parlamento Português e abrir as candidaturas, com tabelas de referência reais”.

“Continua também no terreno o corte desenfreado de floresta, decorrente da má comunicação do Ministério ao informar a população, e continuam-se a efetuar plantações de Eucaliptos sem qualquer ordenamento na região afetada”, realça.

O movimento de Midões está a preparar uma ação judicial “contra quem é responsável pela falta de ajudas aos lesados dos incêndios”.

Entre sábado e o dia 01 de junho, vai receber na sua sede “todos os lesados que não tiveram ajudas ou não fizeram as suas candidaturas” para fundamentar a queixa.