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Torneio Medieval encerrou 25ª Feira Medieval de Coimbra

O Torneio de Armas a Cavalo encerrou, hoje, a 25.ª edição da Feira Medieval de Coimbra.

Previsto para o passado domingo (18), o torneio medieval foi cancelado devido à tragédia que se abateu sobre o país e que levou o Governo a decretar três dias de luto nacional pelas vítimas do incêndio de Pedrogão Grande.

O certame contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, e da vereadora da Cultura, Carina Gomes.

O Terreiro do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi o local escolhido para a realização de um acontecimento inédito, recriado pela Companhia de Teatro Viv’Arte. O Torneio iniciou-se com um acampamento para a prática de toda a recriação do quotidiano bélico. Houve toque de trombetas. Na praça, o tabelião anotou as inscrições dos cavaleiros, e o arauto anunciou as razões do Peleja de Cavaleiros, por mando De el Rei D. Pedro, em Coimbra.

Alguns fidalgos protestaram para que se cuidasse antes da defesa do castelo. O alcaide, por seu turno, mandou fazer o reencontro, cumprindo as ordens do Rei, e ordenou que se fizesse uma justa de armas, de modo a adestrar e treinar os infantes D. Pedro e D. Inês para as lides da guerra e cativar os espíritos dos bons homens para as necessidades da defesa do Reino.

As dezenas de conimbricenses que passaram junto ao local não ficaram indiferente ao que ali acontecia. As situações da Idade Média reproduzidas, colocam a Feira Medieval de Coimbra, que este ano celebrou o seu 25.º aniversário, numa posição pioneira a nível nacional.

Além do torneio de época, o certame contemplou a habitual Ceia Medieval, que decorreu no dia 16 de junho no Mosteiro Santa Clara-a-Velha, e a Feira Medieval, propriamente dita, com recriações históricas e muita animação de época, que aconteceu no dia 17, no emblemático Largo da Sé Velha. A iniciativa apresentou uma programação no âmbito dos 650 Anos da Morte de D. Pedro I (1320/1367).