Após os plenários de 2 de Janeiro, os trabalhadores da Synchro, afetos ao grupo EDP, em Seia, dado que a empresa avançou com um despedimento colectivo, assim como ameaça os trabalhadores com a alteração dos seus horários de trabalho, entenderam tomar uma posição em defesa dos postos de trabalho e contra o despedimento colectivo, informa em nota o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Amibiente.
Adiantando que “lutam também pelo respeito dos horários de trabalho, em defesa da conciliação do trabalho com a vida familiar e pessoal. Lutam ainda contra a precariedades e por emprego com direitos. Por isso, estes decidiram-se por um grito de alerta, e avançar para uma greve de 48 horas nos dias 20 e 21 de Janeiro”.
Os trabalhadores “condenam o avanço da empresa para um despedimento colectivo e defendem o direito de conciliação do trabalho com a vida familiar e pessoal”.
“É necessário combater a precariedade no trabalho”, frisam.
Os objectivos da greve são pela defesa dos postos de trabalho, contra o despedimento coletivo. Assim como, pelo “respeito pelas horários de trabalho, contra a imposição da alteração de horários de trabalho e a precariedade e por emprego com direitos”.
Os trabalhadores envolvidos no despedimento colectivo trabalham em Seia, “sendo este uma preocupação para um concelho que já de si tem dificuldades ao nível da oferta de emprego”.
Os trabalhadores da SYNCHRO concentrar-se-ão em piquete de greve à porta da empresa no dia 20 de Janeiro entre as 10h00 e as 13h00.