O mau tempo vai regressar nas próximas 48 horas informa, esta tarde, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para amanhã, dia 16 de dezembro, “aguaceiros por vezes fortes no Centro, vale do Tejo e Alto Alentejo, mas que poderão estender-se ao Minho e Douro Litoral (até 35 mm/6h), sendo o período crítico entre as 00h-06h, mas que se pode prolongar até às 12h nos distritos do interior”, avança em nota a ANEPC.
Cinco dos seis distritos da região Centro estão com aviso amarelo.
Existe ainda a possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela; vento intenso a partir da tarde de sul, com rajadas até 60 km/h a partir do final da tarde e condições favoráveis para a ocorrência de trovoada, em especial no Centro e Sul.
Ainda segundo ANEPC, citando as previsões do IPMA existe a “possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro matinal; agitação marítima forte, com ondulação de oeste até 4 a 5 m a sul do cabo Carvoeiro, sendo de sudoeste na costa sul, a terminar no final do dia de amanhã.

De acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), as “afluências podem ainda manter-se elevadas em várias bacias, podendo provocar impacto em zonas historicamente mais vulneráveis, em particular na Bacia do Tejo (Sorraia) com submersão de áreas contíguas ao leito dos cursos de água e resistência ao escoamento nas zonas afetadas pelo episódio de cheia”.
Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é “expectável a ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento; ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e
ribeiras e instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo”.
Podem também ocorrer “arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública e piso rodoviário escorregadio devido à queda de neve e gelo no pavimento bem como formação de lençóis de água.