Os vereadores do PS na Câmara de Viseu criticaram o abandono que consideram haver na rua Direita e acusam a maioria do PSD de se “alhearem do problema social grave” que dizem existir naquela zona.
Em nota de imprensa enviada à CentroTV revelam que existem “37 lojas fechadas” naquela rua do centro da cidade viseense.
“Os encerramentos de lojas sucedem-se na rua Direita, como na generalidade do centro histórico”, referem.
Esta “’dor de alma’ no esteio da cidade histórica comercial, foi bem constatado recentemente pelos vereadores do PS em mais uma ação de contacto um-a-um com os comerciantes da Rua”.
Na última reunião de câmara o PS assinalou “problemas infraestruturais e de segurança apontados pelos lojistas, sobretudo no seu troço final”.
Consideram que tem de ser realizada uma “intervenção urgente de correção do pavimento e infraestruturas do subsolo da rua Direita”.
Os alagamentos da rua “frequentes em dias de chuva e os maus cheiros dos esgotos assim o justificam. Verfica-se um número crescente de edifícios devolutos”.
Para o PS, cabe à autarquia “encontrar políticas urbanas inteligentes que acabem e potencializem – ao nível habitacional, comercial, associativo ou de equipamentos públicos – estes vazios que degradam o espaço público e a sua ambiência”.
O Município “parece continuar alheado do problema social grave, igualmente com consequências ao nível da segurança, que subsiste no centro da rua Direita”.
Acrescentando que “não se compreende igualmente o atraso na instalação da videovigilância e da continuação de um policiamento de proximidade insuficiente. Outra grave carência apontada pelos comerciantes é a fraca iluminação, agravando-se em zonas quase às escuras. Há diversos candeeiros sem luz há meses”.
A substituição por lâmpadas LED na rua Direita “devia ser uma prioridade da CMV”, alertaram os vereadores.
Para os comerciantes também “não é compreensível que as diversas lojas requalificadas pela SRU, com empreendedores económicos interessados, algumas com potencial para lojas âncora, continuem a estar desocupadas”, frisam os socialistas.