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Vereadores do PS criticam maioria PSD na Câmara de Viseu de estar “prestes a cometer grave atentado arquitetónico”

O vereadores do PS criticam maioria PSD na Câmara de Viseu de estar “prestes a cometer grave atentado arquitetónico”, por causa da cobertura do Mercado 2 de Maio.

“Está prestes a ser cometido um grave e inadmissível atentado arquitetónico, patrimonial e urbano no “centro do Centro da nossa Cidade”, com o arranque eminente das obras de cobertura do Mercado 2 de Maio”, adiantam em nota de imprensa.

Considerando que “não houve verdadeira consulta ou debate público. Tão pouco, o Arquiteto Siza Vieira esteve envolvido na solução. O Concurso de Ideias foi impositivo. Depois foi adulterado, escolhendo-se o segundo classificado sem apresentar justificações”.

Entre o concurso e o prrojeto de execução, para os vereadores do PS, o projeto “ficou mais denso, mais pesado, mais pavilhão, mais mamarracho, mais impactante no centro histórico. A cobertura proposta abafa uma área nevrálgica do centro histórico e terá uma profunda dissonância com o lugar e com a envolvente”.

Acrescentando que o “custo da obra quadruplicou. Do 1 milhão que era apontado inicialmente, estamos nos 4,3 milhões de euros. O Município vai ter de assumir 2 milhões de euros, a maioria em mais um Empréstimo. Neste período de Pandemia que nos assola, de Crise socioeconómica, onde deveria haver outras prioridades, menos é compreensível para os viseenses, afirma o PS”.

A carta aberta e a petição que “está aí com grande projeção mediática nacional, com 41 altos signatários, da área da Arquitectura, personalidade nacionais e locais do património e da cultura, vem dar força e razão à posição de sempre dos vereadores do PS. Exige-se a revogação da decisão de executar o projeto de cobertura do Mercado 2 de Maio”, sublinham ainda os autarcas socialistas.

A concluir dizem que para “memória futura, fica também esta exigência última, a posição e o testemunho do PS. O PS  não será culpado por este atentado cometido, pelo atual Executivo PSD. Outros virão, rápido, e a história de Viseu, infelizmente, vai nos dar razão”.