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Vereadores PSD/CDS consideram Orçamento da Câmara de O. Hospital como o “mais mentiroso de sempre”

Os vereadores eleitos pela Coligação PSD/CDS na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, consideram o Orçamento para 2022, da maioria PS, como o “mais mentiroso de sempre”.

Para os vereadores da oposição “os valores de despesas para o Campus Educativo que fazem supor a ocorrência de um grande volume de trabalhos a mais, mas sem que a Câmara Municipal se tenha pronunciado previamente sobre eles”.

“Os dois projetos relativos à ESTGOH, um sob a designação “Instalações da ESTGOH” e o outro designado por “Residência para estudantes – Projeto”, sem que tenham sido apresentadas quaisquer informações concretas quanto às soluções de investimentos previstas para cada um deles”, referem em nota de imprensa.

“As inscrições referentes ao Estádio Municipal e a um novo projeto designado por “Complexo Desportivo Municipal”, cujas informações sobre um e outro são inexistentes, ainda mais sendo apresentados separadamente; quando o que se sabe já é que foi feita a rescisão do contrato de empreitada da construção dos balneários, que agora terá que ser recolocada em concurso, uma vez que já é conhecida a aprovação da candidatura ao Contrato-Programa apresentada ainda em 2020”, adiantam.

Quanto ao projeto “Requalificação Urbanística da Cidade – Programa “Cidade FuturOH 20-30” e sobre a verba inscrita de 4,5 milhões de euros para construção de habitações distribuída pelos anos de 2023, 2024 e 2025, questionam “se o executivo em permanência pretende transformar o Município no grande promotor imobiliário do concelho”.

Criticam ainda “o enorme atraso que afeta a realização das obras da Expansão Sul da Zona Industrial” e pedem “urgência requalificação dos arruamentos e passeios da parte existente da Zona Industrial”.

Frisando que o Orçamento para 2022 se apresenta, “uma vez mais, com um enorme empolamento do lado das receitas, único caminho possível para garantir a inscrição de despesas irrealizáveis e que “só existem para cumprir os mesmos objetivos eleitorais de sempre”.

Afirmam ainda que “até pode ser, mais uma vez, o maior orçamento de sempre, mas não deixará de ser também o Orçamento mais mentiroso de sempre”.

Deixam claro que “estas não são propostas que possam cativar a concordância ou, sequer, a benevolência dos vereadores eleitos pela Coligação PSD/CDS”, pelo que “o sentido do voto expressará, naturalmente, esta apreciação desfavorável”.