Na próxima terça-feira, dia 17 de janeiro, chega a Viseu, mais concretamente ao Museu do Quartzo – Centro de Interpretação Prof. Galopim de Carvalho, a exposição itinerante que assinala os 100 anos da primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul.
A Câmara de Viseu, através do Museu Municipal, associa-se a esta iniciativa promovida pelo Museu da Marinha e o Museu do Ar, que teve início em 2022, ano do centenário.
A partir desta exposição, os visitantes poderão conhecer com maior detalhe este grande acontecimento, protagonizado pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922.
Desde o estudo e toda a preparação da viagem, até ao perfil dos seus protagonistas, às peripécias da própria travessia e à receção apoteótica em Portugal e no Brasil, nomeadamente por parte da Imprensa, esta é uma aventura a não perder, desenhada à medida para todas as gerações.
“A nossa identidade enquanto nação é feita de grandes acontecimentos e heróis, cuja memória devemos enaltecer, preservar e não deixar cair no esquecimento”, destaca o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas.
“É com enorme satisfação que nos associamos e acolhemos esta iniciativa, contribuindo, localmente, para a divulgação pública deste enorme feito para a história da aviação”, conclui o autarca.
Recorde-se que a travessia – pioneira – do Atlântico Sul revelou-se um sucesso, pese embora alguns percalços pelo caminho, que obrigaram a várias reparações, tomadas de decisão e ao uso de três aviões.
Os objetivos a que se propuseram Gago Coutinho (navegador) e Sacadura Cabral (piloto), de percorrer distâncias significativas de avião sobre o oceano fazendo uso exclusivo de instrumentos portáteis de navegação astronómica, foram cumpridos, inspirando viagens seguintes e contribuindo para o desenvolvimento das ligações áreas transatlânticas.
