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XXIII Semana Cultural da UC apresenta programa em formato online

São mais de 30 espetáculos, de um programa multidisciplinar, sob o tema da Humanidade: a XXIII Semana Cultural da Universidade de Coimbra (UC) começa na próxima segunda-feira, dia 1, e estende-se até 15 de março – este ano privilegiando o formato online.

O já tradicional Concerto de Abertura da Orquestra Académica da Universidade de Coimbra (OAUC) assinala o arranque da 23.ª edição da Semana Cultural, com início no Dia da Universidade de Coimbra (1 de março).

No entanto, este ano, o palco e formato são outros: em virtude das limitações causadas pela pandemia de Covid-19, a OAUC vai apresentar-se numa formação mais curta (de Orquestra de Cordas) e a atuação será transmitida online (pelas 21h30, em https://www.uc.pt/culturaemdireto), a partir da Sala dos Capelos.

A adaptação às contingências do confinamento é uma das características que distinguem esta XXIII Semana Cultural da UC, com cerca de três dezenas de espetáculos – entre música, teatro, dança, performances, exposições, artes plásticas, instalações artísticas e atividades para crianças – inteiramente online, com o alto patrocínio do Santander Universidades. “Esperávamos que esta Semana Cultural pudesse já ser feita com um regresso paulatino à normalidade. Não será exatamente assim. Mas vamos celebrá-la em pleno”, aponta o Vice-Reitor da UC para a Cultura e Ciência Aberta, Delfim Leão.

“Entre 1 e 15 de março, todas as iniciativas serão transmitidas online [em https://www.uc.pt/culturaemdireto] – embora algumas delas, como instalações artísticas e exposições, se prolonguem depois no tempo, para que, sendo retomada a nossa capacidade de mobilidade, possamos visitá-las no próprio local”, explica o Vice-Reitor. “Obviamente, não será o mesmo que ter espetáculos ao vivo, mas cremos que será igualmente rico e terá capacidade para chegar a um público que habitualmente não poderia estar aqui presencialmente”, acrescenta.

A Humanidade é o tema da XXIII Semana Cultural da UC – “aquilo que pretendemos é homenagear a Humanidade por inteiro, Humanidade que, desde há um ano, tem estado sob uma grande pressão”, diz Delfim Leão. Mas o que sobressai desta edição é a resiliência de todos, e do setor cultural em particular, ao fim de um ano de pandemia.