Foi no passado domingo, Dia de Páscoa, no Centro Cultural de Avô, que a Sociedade de Recreio Filarmónica Avoense se apresentou aos sócios depois de dois anos de interregno imposto pela pandemia da doença Covid-19.
“No rescaldo de um dia de alegria e reencontros, a coletividade lotou o palco das artes da vila de Avô de sócios e amigos, onde a Câmara de Oliveira do Hospital se fez representar pela vereadora da Cultura, Graça Silva, e a Junta de Freguesia de Avô, pelo seu presidente, Manuel Pimentel”, adianta a banda em nota.
O concerto contou com uma “audição dos alunos da Escola de Música, onde foram apresentados sete novos elementos que aceitaram o desafio de, no próximo ano, integrarem o concerto principal”.
Num momento em que se “somam inativações de associações”, o presidente da Direção da Filarmónica Avoense, Diogo Nunes, alertou para a necessidade da “associação adquirir instrumentos musicais, apelando a que todos chamem a si este desígnio, uma vez que o esforço financeiro é considerável”.
“Desafio esse que foi imediatamente aceite pelo presidente da Sociedade de Defesa e Propaganda de Avô, Manuel Nunes, e pelos representantes das autarquias locais que prometeram encontrar mecanismos para colaborar”, refere.
As bandas filarmónicas são “um dos grandes pilares da Cultura ao nível local, desempenhando um papel fundamental na vida dos jovens das regiões do interior”. “Formam gerações no ser e no estar e são um património que a todos importa preservar”, conclui a Filarmónica Avoense.