Vai decorrer na próxima sexta-feira, dia 7 de julho, pelas 19h00, o primeiro desfile de moda “Coimbra Inclusiva”, na Praça da República, numa organização da Câmara Municipal (CM) de Coimbra em parceria com a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC), com o projeto Trampolim E8G-Coimbra e com o Centro Comunitário de Desenvolvimento e Solidariedade Social de Coimbra (CCDSSC).
“Com esta iniciativa, a autarquia pretende reforçar a importância de se aprender a conviver com a diferença e promover uma reflexão sobre a inclusão na atualidade”, adianta em nota a autarquia.
Tendo por mote contribuir para a “construção de uma sociedade em que há lugar para todos e ao mesmo tempo dar a conhecer à comunidade local o trabalho desenvolvido pelas entidades parceiras, o evento ‘Coimbra Inclusiva’ conta com a apresentação de vestes concebidas e concretizadas pelos próprios modelos e ainda de mensagens inclusivas”. Vão ser modelos os próprios utentes destas entidades, “mostrando à comunidade as suas competências criativas e participativas”, frisa.
No caso da APCC vai ser “possível ver modelos que apostam na reutilização e na reciclagem enquanto no caso do CCDSSC os modelos vão ser idealizados e costurados de raiz pelas próprias utentes”. Já o projeto Trampolim terá “um papel de coesão da mensagem de inclusão que o evento pretende fazer chegar à comunidade”.
No desfile, que arranca às 19h00 da próxima sexta-feira, 7 de julho, vão estar “em palco” pessoas portadoras de deficiência, pessoas idosas e jovens, com papel ativo na criação das roupas apresentadas e das mensagens difundidas.
Mais do que desfilar roupas, este evento pretende reforçar a importância de se aprender a conviver com a diferença e promover uma reflexão sobre a inclusão na atualidade.
“Este evento vem demonstrar que todos e todas somos capazes, que vale a pena olhar para o outro, como olhamos para nós”, defende a vereadora da Ação Social da CM de Coimbra.
“Espera-se um final de tarde diferente mas normal, com pessoas diferentes mas normais, uma tarde para todos e para todas”, acrescenta Ana Cortez Vaz.