Foi detido um alegado incendiário, ontem à noite, em Covas, no concelho de Tábua.
O homem com cerca de 34 anos, trabalhava na construção civil, e terá sido detido em fragrante pela GNR.
O presidente da União de Freguesias de Covas e Vila Nova de Oliveirinha confirmou a detenção em declarações à CentroTV.
João Nuno Brito revelou que o detido “é natural do Covelo, e veio viver para Covas por se ter juntado a uma pessoa”.
Segundo o autarca, a população “tinha suspeita de que ele poderia ser o autor de vários fogos que ocorreram este verão na freguesia”.
Esta tarde a GNR adiantou em nota que “na sequência de uma ação de vigilância/prevenção de incêndios florestais, em virtude da localidade de Tábua ter sido fustigada por vários incêndios de origem suspeita, os militares da Guarda visualizaram o homem, em passo acelerado, a abandonar o local do início de uma ignição, na berma da estrada”. Acrescentando que o suspeito foi “intercetado e abordado pelos militares da GNR, tendo sido possível apurar-se posteriormente que transportava consigo um isqueiro e acabando o mesmo por admitir a autoria do crime”.
Estas ações de vigilância, “ao longo deste período, contaram com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Oliveirinha.”, refere.
Com esta detenção, a Guarda Nacional Republicana (GNR) já efetuou 70 detenções por incêndio florestal no presente ano de 2022, mais 18 que em todo o ano de 2021 (52 detenções).