A Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, no seguimento de uma investigação iniciada em 2020, procedeu à detenção de três pessoas, dois homens e uma mulher, respetivamente, com 79, 43 e 51 anos de idade, todos ligados à falsificação e introdução no mercado de obras arte, de dezenas de pinturas falsas, atribuídas ao artista plástico moçambicano Malangatana Ngwenya.
Em comunicado, a PJ adianta que no decurso das diligências realizadas, foram apreendidas 35 obras falsas e diversa logística utilizada para a elaboração dessas mesmas pinturas falsas.
“A investigação logrou recolher elementos probatórios que indiciam fortemente que estes indivíduos atuavam de forma concertada, pelo menos desde 2016, utilizando leiloeiras online para o escoamento destas pinturas falsas, vendidas por preços elevados”, informou hoje a Polícia Judiciária.
Presentes a primeiro interrogatório judicial de arguidos detidos, ficaram sujeitos à obrigação de apresentações periódicas às autoridades policiais.
A PJ afirma que a investigação prossegue no sentido de retirar do mercado outras pinturas falsas, atribuídas ao pintor Malangatana, as quais foram vendidas por este grupo criminoso, nos últimos anos.