O presidente Donald Trump anunciou um ataque militar à Síria, em represália ao ataque com armas químicas lançado no último sábado contra Douma, na região de Ghouta Oriental, subúrbio de Damasco.
O ataque teve o apoio de França e do Reino Unido.
Trump disse que os ataques tiveram o apoio militar da França e do Reino Unido. Dirigiu-se diretamente ao Irão e a Rússia, que apoiam o governo de Bashar al-Assad, e perguntou “que tipo de nação quer estar associada diretamente com matanças massivas de homens, mulheres e crianças”.
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Logo depois do anúncio de Trump, seis explosões foram ouvidas em Damasco, onde eram 4h da madrugada. O ataque aconteceu a partir de navios e aviões de combate, que não entraram no espaço aéreo sírio, segundo a CNN. Segundo a agência Reuters, foram usados mísseis de longo alcance Tomahawk. Os alvos foram um centro de pesquisa em Damasco e duas instalações que serviriam para guardar armas químicas em Homs, uma das quais armazenava gás sarin.
O embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov, garantiu que “tais ações não serão deixadas sem consequências” e considerou que Moscovo está a ser ameaçado. “Insultar o presidente da Rússia é inaceitável e inadmissível”, acrescentou. E o Governo iraniano advertiu para as “consequências regionais” do ataque, considerando-o uma “flagrante violação do direito internacional”.
Segundo informação entretanto divulgada, os ataques tiveram cerca do dobro da intensidade de um raide semelhante realizado em 2017, também por resposta ao alegado uso de armas químicas, mas terá atingido apenas instalações militares, nomeadamente três alvos em Damasco e Homs, não havendo vítimas civis a lamentar.