A Câmara Municipal de Góis e a Associação CATRAPUM CATRAPEIA organizaram o II Festival de Género ao Centro, que decorreu em Góis, nos dias 24 e 26 de novembro. A Associação Catrapum recebeu, pelo segundo ano consecutivo, apoio para a realização do Festival, por parte da Direção Regional da Cultura do Centro, bem como da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra , no âmbito do projeto Coimbra Região de Cultura.
A iniciativa concretizou-se num festival onde foi abordada a Igualdade de Género, alcançando diferentes públicos, nomeadamente os públicos infantil, jovem, idoso, bem como a comunidade local da Região Centro, com representatividade de todas as comunidades associadas à temática, para promover os direitos à equidade de género e à paridade democrática, enquanto seres humanos e cidadãos/as ativas em sociedade.
No dia 24 de novembro foi dinamizada, para o 1.º ciclo, a peça “Sons do Ó!”, um espetáculo que abordou a temática da igualdade e identidade de género através da revisitação de excertos/contos/textos de escritoras marcantes da história, como Maria Elena Walsh, Virginia Worlf, As Três Marias (Cartas Portuguesas), Ângela Davis, entre outras, numa convergência entre ilustração, teatro e música, sempre de forma lúdica e divertida. No período da manhã, ainda houve lugar a um debate com a presença da compositora/escritora Rita Joana Pinheiro Maia e de Vânia Couto, criadora e atriz da peça “Sons do Ó!”.
Durante a tarde do dia 25 de novembro, decorreu para os 2º e 3.º ciclos, “entrevistas em palco”, com a presença da jornalista Carolina Patrão, da plataforma Borda, e da influencier e escritora Nuna, dois grandes exemplos de cidadania, de luta contra a discriminação e a eliminação de preconceitos e de igualdade de Direitos Humanos entre homens e mulheres.
Para a comunidade em geral, nomeadamente para os idosos, no dia 26 de novembro, decorreu na Casa da Cultura de Góis, a sessão “Cinamiza-te”, sessão de cinema com o visionamento de pequenas curtas metragens – “Beautiful”; “Não te estou a bater”; “Lado b”; “Way of Sylvie” e “Alvorada” – com a coordenação da ativista Rita Capucho. As curtas metragens que participaram no Porto Femme, Festival Internacional de Cinema Feminino, que acontece todos os anos na cidade do Porto. Seguiu-se um debate com a presença da Co-Diretora do Festival Porto Femme, Rita Capucho, e da realizadora do filme Alvorada, Carolina Neves.
O festival culminou com um convívio entre os intervenientes, as mais de seis dezenas de participantes no segundo dia do Festival de Género ao Centro.
“É preciso aprender e para isso é preciso brincar! Para descobrir é preciso fazer! É preciso magia, é preciso …! Nunca é tarde para aprender…!” (O lema da Associação Catrapum Catrapeia)