A Polícia Judiciária, em articulação com o DIAP Regional de Coimbra, no quadro de uma operação policial da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), integrando peritos do Laboratório de Polícia Científica, e em estreita cooperação com a Guarda Civil, desenvolveu uma investigação com vista à deteção de ligações a Portugal, mais concretamente à região Centro, do grupo terrorista denominado “Resistência Galega”.
“Este grupo independentista foi responsável, entre os anos 2005 e 2011, por mais de 35 ataques com explosivos, em diferentes zonas de Espanha”, revela a Polícia Judiciária.
“Embora não havendo vítimas a registar, foram provocados avultados danos materiais em diversos edifícios públicos e privados, tais como sedes de partidos políticos e agências bancárias, causando estas ações enorme alarme social”, afirma.
Face à sua atividade extremista, a Resistência Galega, em 2014 foi considerada pelo Supremo Tribunal de Justiça espanhol, um grupo terrorista.
Desde o ano de 2006 que os líderes desta organização viviam na clandestinidade, tendo sido detidos pelas autoridades espanholas em junho de 2019, encontrando-se atualmente a aguardar julgamento, sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.