Um homem de 48 anos, emigrante em França, foi condenado, ontem, no tribunal de Coimbra a sete anos e meio por ter abusado de três enteadas e uma sobrinha, durante cinco anos, em Oliveira do Hospital.
Tinha sido detido pela PJ há quase um ano, quando regressou a Portugal para gozar as férias de Natal.
Foi agora condenado por 600 crimes de abuso sexual de crianças, adianta o Diário As Beiras. Os crimes ocorreram entre 2015 e 2019.
Também a mulher, mãe dos menores, que sofria de violência doméstica, era arguida no processo por crimes de coação dos quais acabou por ser absolvida.
Segundo a acusação, sempre que praticava um abuso, o homem “deixava uma nota de 10 euros na mesinha de cabeceira de cada uma das vítimas para comprar o silêncio das menores”.
Os crimes ocorreram no interior da habitação onde o suspeito vivia com a companheira, três filhas desta e uma sobrinha. Segundo fonte policial, o emigrante, que trabalha como manobrador de máquinas pesadas na construção civil, aproveitava-se da proximidade que mantinha com as jovens, com idades entre 13 e 19 anos, para as sujeitar a atos sexuais. “Nenhuma das vítimas sabia que as outras também eram abusadas”, adiantou a mesma fonte.
O homem emigrou para França em agosto e foi nessa altura que as vítimas contaram à avó os abusos a que foram sujeitas pelo padrasto.
A familiar denunciou depois o caso às autoridades, que efetuaram diligências e emitiram um mandado de detenção. Foi detido quando chegou a Portugal para passar o Natal.
O culpado precisa da sua identidade exposta.
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